Sete dicas para reduzir o consumo de plástico na cozinha

Caros 5.75 leitores, a propósito deste meu post sobre a campanha “Julho sem Plástico”, lançada pela Fundação Plastic Free , estive a reflectir, e a pesquisar, sobre uma das actividades domésticas que mais poluição geram: Cozinhar.  Assim, e porque, infelizmente, só entre 1 a 3% do plástico usado no mundo acaba por ser reciclado, é urgente definir estratégias no sentido de minimizar o uso deste resíduo tóxico, que tanto protagonismo ocupa nas nossas vidas.  Por outro lado, o facto de, diariamente, se utilizarem, no planeta, por minuto, dois milhões de sacos, é um alerta sonante para diminuirmos, de imediato, o consumo deste material poluente, responsável pela destruição dos oceanos, e não só. Porque Marte fica um tanto distante, partilho convosco uma lista com sete medidas muito simples para reduzir o consumo de plástico nas nossas cozinhas: 

1. Usar sacos de pano: Permitam-me o desabafo, mas, se há situação que me deixa os nervos em franja, é ver pessoas, no supermercado, a gastar biliões de saquinhos de plástico para trazer fruta e legumes. Se fossem pagos, era outra história. Mas como são grátis, toda a gente usa à descrição. Por isso, deixo uma sugestão: Porque não voltar ao tempo das nossas avós e optar por sacos de pano? Podem ser fabricados em casa, com restos de tecido, e são práticos, laváveis, super estéticos, e permitem conservar os alimentos de forma muito mais eficaz que os de plástico. Só vantagens.

2. Conservar a comida em frascos de vidro: Desde criança, que sempre me fez confusão deitar fora os frascos dos pickles e das compotas, uma vez que estavam em perfeito estado e podiam, perfeitamente, ter uma “segunda vida”. Assim, nos últimos anos, optei por reutiliza-los, não só em compotas e doces caseiros, mas, também, como substitutos das caixinhas de plástico. Para guardar comida no frigorífico e no congelador, acondicionar farinha, açúcar ou cereais, muitos são os usos que lhes tenho dado, poupando alguns euros e reduzindo a nossa produção de resíduos poluentes. 

3. Comprar frutas e vegetais avulso: Sejam sinceros, meus 5.75 leitores. Será só a mim que faz espécie as toneladas de plástico usadas, inutilmente, nos vegetais e fruta fresca? E a poluição que gera? Quem nunca chegou a um famoso hipermercado e foi confrontado com maçãs ou tomates embrulhados, individualmente, em película aderente, num perfeito disparate? É por isso que, já há algum tempo, evito, a todo o custo, comprar este tipo de produtos, optando por adquirir avulso, de preferência a produtores locais. Regra geral, são mais baratos, de melhor qualidade e, se levarmos os nossos próprios sacos, “plastic free”.

4. Evitar usar película aderente e papel de alumínio: Apesar de prático e barato, estes são dois dos consumíveis mais poluentes e que mais frequentemente usamos nas nossas cozinhas. Como alternativa, optar por papel vegetal ou película reutilizável, que se pode adquirir  online e em alguns hipermercados. 

5. Optar por caixas de vidroApesar de um pouco mais caras em relação às de plástico, as caixas de vidro são mais ecológicos, fáceis de limpar, conservam os alimentos durante mais tempo, e não deixam aquele “sabor a plástico” na comida, do qual, já ouvi inúmeras amigas minhas queixar-se. No Ikea, é possível encontrar diversas opções a preços bem simpáticos. 

6. Evitar os sacos de congelaçãoDependendo do tipo de alimento, os frascos de vidro, desde que preenchidos até 2/3, para não estoirarem, são excelentes para guardar alimentos no congelador, evitando os malfadados sacos de plásticos. Outra solução que costumo usar são os sacos de papel, otimos para guardar pão ou vegetais. 

7. Dizer não às garrafas de plásticoDesde que encontrei as garrafas de vidro do Ikea, a minha vida nunca mais foi a mesma, e, escusado será dizer, que evito as de plástico. São super baratas, com preços a partir dos quarenta cêntimos, de boa qualidade e muito versáteis. Cá em casa, uso para guardar néctar de frutaleite com chocolate, licores caseiros e tenho, de verão ou inverno, chá e água fresca no frigorífico, sem ganhar cheiros desagradáveis. 

Em suma, estas sete sugestões, muito simples de implementar, ajudam-nos a poupar, não só, alguns euros, mas, sobretudo o planeta. Mudando alguns velhos hábitos, ao fim de pouco tempo, entram, naturalmente, nas nossas rotinas, e, quando dermos por nós, já nem é necessário voltarmos atrás para buscar o saco de pano ou reutilizar o frasco da compota. É que, meus 5.75 amados leitores: Juntos fazemos a diferença. Palavra de #lobo.  

Crédito da Imagem: Sweet Peas And Saffron

One Comment

  1. Mária Benedito

    Ótima publicação. Acrescento que o plástico polui as nossas células, contaminando as. Por isto tudo devemos dizer não ao plástico.

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