Cinco truques para poupar dinheiro e reduzir o plástico na nossa cozinha

Todos nós sabemos que o plástico é uma das grandes catástrofes ecológicas do século XXI. Nas praias, no campo, nas serras, nas cidades, é comum vermos toneladas de detritos a pairar por esse mundo fora. Por exemplo, em algumas partes da Ásia, uma situação que sempre me chocou foi ver as pilhas de lixo a infestarem lugares paradisíacos, como as praias de Bali, ou de Goa. No litoral português, sempre que há vendavais, a orla marítima fica coberta por toneladas de resíduos de plástico trazidos pelo mar, que alguém não soube guardar e deitar no contentor. No entanto, este cenário pode ser alterado se todos fizermos a nossa parte, mudando pequenos hábitos, no sentido de reduzirmos o consumo de plástico. Como não vos quero causar um choque anafilático, eis alguns truques muito simples, para reduzirmos, substancialmente o consumo deste material na nossa cozinha, e, de caminho, pouparmos alguns euros:

1. Optar por sacos de compras reutilizáveis. Vendem-se em hipermercados como o Pingo Doce ou o Continente, custam cinquenta cêntimos, e duram uma vida. Os, ditos, normais custam dez cêntimos, e, normalmente, terminam no lixo, após a primeira utilização. Multipliquem este valor pelo número de vezes que vão às compras, e somem a poupança.

2. Congelar alimentos em caixas da tupperware. Não necessitam, exactamente, de ser desta marca. Pessoalmente, uso estas do Ikea, que são super baratas e resistentes, e, cada vez que congelo alimentos, poupo na aquisição de sacos de congelação. Como, cá em casa, congelamos alimentos quase todos os dias, imaginem a redução de custos. 

3. Beber água da torneira. Já tive esta discussão com inúmeras pessoas, e juro que não entendo a paranóia pela água engarrafada. Além de mais cara, é chato carregar garrafas e garrafões do supermercado, para além de gerar, diariamente, uma quantidade absurda de plástico, em nossas casas. Quanto muito, se não gostarem do sabor, porque não adquirir um jarro purificador? Ao fim de alguns meses, acaba por compensar monetariamente.

4. Fugir das palhinhas. Por motivos óbvios, este é um objecto (a não ser em caso de doença), totalmente desnecessário, sendo utilizado, somente, por uma mera mania em beber líquidos por um tubinho. Tenham dó. Além de caras, geram uma poluição desnecessária incrível.

5. Optar por produtos a granel. Como os hábitos funcionam em círculos, parece que a venda de produtos a granel voltou a estar na moda, e ainda bem. Em lojas especificas, como a Maria Granel, ou nos mercados locais, o facto é que, cada vez mais, temos uma maior opções de escolha. Habitualmente, produtos como grão seco, massas, arroz, legumes ou vegetais, são empacotados em bonitas embalagens de plástico, que vão para o lixo após o seu consumo. Quando compramos em avulso, temos a hipótese de os transportar num saco mais resistente, posteriormente reutilizável, ou trazê-los nos velhinhos pacotes de papel pardo, como no tempo das nossas avós, que são muito menos poluentes. 

Posto isto, pensem nestas dicas, com amor e carinho, meus 5.75 leitores. O todo é composto por cada uma das partes, e, se todos fizermos a nossa, o planeta será um lugar (muito) melhor para se viver. 

Crédito da Imagem: Sciencemag

One Comment

  1. Pingback: Melhorar o Mundo com uma simples garrafa: Projecto da EB 2/3 de Aranguez (Setúbal) – Lobo na Porta – Food & Travel

Deixa um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*