Sete formas de poupar ao marcar uma viagem

Estou como o outro: Não vou dizer nomes, mas, uma das coisas que mais me irrita (solenemente), é ver familiares e amigos a gastar, desnecessariamente, centenas de euros em viagens. Juro que, até, urticaria me faz. Umas vezes por falta de tempo, outras, por comodismo, e, em todos os casos, por escassez de informação, o certo é que já caímos no erro de gastar mais do que devíamos, ou podíamos. Mas, é, assim, que se aprendem as lições, nomeadamente a ficarmos atentos às oportunidades. Por exemplo, quando ouvimos alguém dizer que marcou um bilhete de avião de Lisboa para Londres, a cinco euros, ou de Londres para a Suécia, a dez, não é que essa pessoa tenha poderes do oculto: É, simplesmente, porque teve em atenção alguns dos seguintes truques:

1. Comparar preços

É chato, dá trabalho, mas, no fim, compensa. Um dos meus sites preferidos para o fazer, é, sem dúvida, o Cheap Flights. Em tempo real, apresenta dezenas de preços para determinado itinerário, partindo da opção mais barata para a mais cara. Antes, utilizava o Skyscanner, até ter descoberto que inflaciona o custo dos vôos e dos hotéis. Por exemplo, quando fomos ao Sri Lanka, conseguimos marcar, cada bilhete, por cerca de 400 euros. E, em Dezembro, poupámos 130 euros na viagem de Lisboa para Istambul. Parecendo que não, faz toda a diferença.

2. Marcar, através da internet, como “Incógnito

Este foi um grande truque que aprendi através do blog de viagens: Absolutely Lucy No nosso Web Browser (Chrome; Firefox, Safari, Internet Explorer), existe uma opção que nos permite abrir uma janela privada ou navegar como “incógnito”. Esta medida, possibilita a procura de preços sem que os websites “descubram” as ofertas que já encontrámos, pelo têm mais dificuldade em inflacioná-las.

3. Criar novas contas de acesso

Até pode soar um bocadinho foleiro, mas, quantas vezes, vemos que sites como o booking ou o airbnb, estão a oferecer vales de desconto aos novos clientes, ou a permitir flexibilidade de pagamento? Por exemplo, no Sri Lanka, conseguimos poupar cerca de 20% nas estadias, o que nos permitiu jantar, no último dia, no melhor restaurante de Colombo. 

4. Marcar voo e hotel em separado

As agências, e os sites, passam a vida a apregoar que os pacotes são mais baratos do que a marcar voo e hotel, em separado. Mas, não é bem assim. Por exemplo, se forem para Cuba ou para a Republica Dominicana, sim, sai mais barato, devido aos acordos já existentes com as companhias aéreas e as grandes cadeias de hotéis. Mas, em destinos como a Índia, China, ou a maior parte das cidades europeias, fica (muito) mais caro. Isto, para não falar da flexibilidade em relação à escolha do tipo de alojamento. Apercebi-me desta situação quando marquei a minha primeira viagem para a China, na qual poupei mais de mil euros, ao reservarl em separado, e não perdi mais do que cinco minutos da minha vida. 

5. Reservar à terça e quarta

Parece mentira, mas é verdade. A terça e a quarta são os dias, da semana, mais baratos para reservar bilhetes de avião. Apesar de ter lido, inúmeras vezes, sobre esta dica em blogs de viagens, sinceramente, sempre fui um tanto céptica em relação à sua veracidade. No entanto, na ultima vez que estive em Marrocos, marcámos a uma terça, mas já estávamos, há alguns dias, a comparar preços. O facto é que poupámos 130 euros, por pessoa, na ligação Lisboa – Rabat e Marraquexe – Lisboa, o que fez toda a diferença. Com esse montante conseguimos dormir no Sahara, numa experiência absolutamente inesquecível. 

6. Ser flexível

Como, em tudo, na vida, ser paciente e flexível tem os seus benefícios, já que, na maior parte das vezes, as ligações mais baratas implicam escalas com várias horas de espera, ou têm um horário pouco conveniente, como sair à noite e voltar de madrugada . É chato, mas compensa. Por exemplo, quando fui à Índia, passei um dia inteiro em Frankfurt, a olhar para o ontem. Mas valeu a pena. Economizei 150 euros no bilhete. Quando fomos a Marrocos, na volta, fizemos escala em Madrid, e tivemos que dormir no aeroporto. Não foi a noite mais confortável de sempre, mas poupámos 130 euros. Outra hipótese a considerar é o local de partida. Madrid ou, até mesmo, Sevilha, que fica a quatro horas (de carro) de Lisboa, costumam ser boas opções, já que possuem voos mais baratos para destinos como o Norte de África ou a América do Sul (Cuba, Republica Dominicana, etc). 

7. Recorrer a sites de descontos

Se leram este artigo já conhecem as incontáveis vantagens dos sites de descontos. O meu preferido é o Holiday Pirates. Tem promoções absolutamente incríveis, não só em voos a partir de Londres, mas, também, de várias capitais europeias, incluindo Lisboa. Em 2016, na nossa maravilhosa viagem ao Sri Lanka, poupámos quase duzentos euros por bilhete, porque estivemos atentos ao site, com a vantagem de termos conseguido reservar na Qatar, uma das melhores companhias aéreas do mundo. Para além destes, e para itinerários mais caseiros, o Forretas.com ou a Mygon são boas opções a considerar. Possuem milhares de promoções, a preço irresistíveis. Mas, atenção. Leiam sempre as letras pequenas e certifiquem-se de que estão, realmente, a optar pela compra mais vantajosa. 

 

Posto isto, lembrem-se de que, viajar, é a única coisa que compramos para nos tornar, realmente, mais ricos. Assim sendo, espero ter-vos ajudado a sair de casa por menos dinheiro, e não se esqueçam de deixar feedback sobre o que conseguiram poupar. Boas férias. 

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