Dicas de Poupança: Saber ler o valor dos produtos e o preço real por Kg / Litro

Caros 5.75 leitores, como sabem, estamos a viver um dos períodos mais complexos do ultimo século, pelo que importa gerir os recursos de que dispomos com rigor e moderação. De facto, um dos fatores mais importantes para o sucesso da nossa economia doméstica, é, sem dúvida, saber  administrar as compras do supermercado, as quais implicam uma grande fatia do orçamento familiar.

Assim, quando planificamos a lista, há que estar atento ao valor real de cada produto, independentemente da marca ou do tamanho da embalagem. Passo a explicar: De acordo com este artigo da DECO, pacotes grandes não significam, necessariamente, poupança, pois, por vezes, uma quantidade maior significa, também, um preço mais elevado por quilo ou por litro.

A grande questão é que, inconscientemente, o nosso cérebro tem tendência a associar a aquisição embalagens grandes a uma economia automática, o que, por vezes, não é verdade. Para evitar este tipo de “armadilhas” é fundamental perceber qual o valor de determinado artigo por quilo, por litro, ou por unidade para avaliarmos o preço real da quantidade que estamos a comprar. 

Por exemplo, no caso das pastilhas para a máquina de lavar loiça é importante saber quanto custa uma dose / unidade. Já no caso da venda de produtos alimentares, como a carne, é essencial ler o custo por aquilo. Nunca repararam que os bifes de frango embalados são, regra geral, muito mais caros do que se pedíssemos ao balcão? Muitas vezes, a diferença chega a ser o dobro, exatamente, pelo mesmo produto. Mas como  a embalagem “parece” grande, achamos que estamos a fazer um bom negócio.

Já me aconteceu, e voltando aos detergentes, perceber que o pacote de 24 unidades era mais em conta do que o de 64, ou que trazer um shampoo mais pequeno saía mais barato em relação à embalagem maior, e, assim, por diante.

Outra situação a ter em consideração são as promoções: Quando o artigo está com desconto, o preço por unidade também desce, pelo que é importante ter esta informação em atenção para não deixar escapar uma boa oportunidade de poupança. 

Foi para esclarecer o consumidor que, no ano de 1990, o governo criou legislação que obriga os estabelecimentos a apresentar o preço por unidade de medida junto a cada produto.  Assim, o comprador sabe, exatamente, quanto está a pagar por determinada quantidade, e só é “enganado” se quiser. O grande problema é que, por vezes, esta informação está escrita em dígitos pequenos, difíceis de ler, pelo que é necessário estar muito atento para que, na hora de escolher, saibamos o que estamos, realmente, a comprar e a pagar. Palavra de #lobo. 

 

 

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