Dia dos Namorados: Jantar fora ou cozinhar para dois. O que preferem?

Caros 5.75 leitores, eis chegado um dos dias, simultaneamente, mais amados e odiados do ano: O dia dos namorados. Se, para alguns, é o vislumbre de um jantar romântico, a dois, repleto de amor e lamechice da boa, para outros, é o vislumbre do azeite, da piroseira e do horror, no qual são forçados a jantar num restaurante escuro, apinhado de gente, repleto de corações e outras decorações foleiras, com alguém de quem não gostam assim tanto. Há, também, os que detestam o São Valentim por estarem sozinhos, e, este, ser “aquele” dia em que as redes sociais se transformam nos repositórios da ostentação de uma vida falsamente feliz, o que diga-se de passagem, é transversal ao resto do ano.  Seja como for, existe um factor comum a (quase) todos: A necessidade de escolher o local para jantar.

Cá em casa, já há alguns que optamos pelo recato do lar. Para além de muito mais barato e tranquilo, dá-nos a possibilidade de usufruir, em pleno, da companhia um do outro, sem barulho, filas, intromissões ou cheiro a cera barata. É, também, “aquele” momento em que aproveito a deixa para investir mais tempo na refeição, e preparar um menu requintado, com uma tonelada de carne vermelha, bem ao gosto do meu Amor. Não é que não gostemos de jantar fora, porque adoramos, e só não o fazemos mais vezes porque não podemos, mas se há noite em que as refeições estão mais caras, os melhores restaurantes estão esgotados, e os menus são super limitados é esta, pelo que preferimos aproveitar os restantes 364 dias do ano.

No entanto, respeito quem prefere cumprir a “tradição”, nem que seja para tirar boas fotos para o Instagram e fazer inveja às inimigas. Eu é que já não tenho idade, nem paciência, para essas aventuras. Este ano, após muito pesquisar, vou preparar um deliciosa mousse, de dois chocolates, do Masterchef Austrália, bem como uma costeleta de vaca XXL, com duxelle de cogumelos frescos, ao jeito da receita de bife Wellington do Gordon Ramsay, que, em breve, postarei no blog, mas que podem ver aqui na versão inglesa. Muito sinceramente, mais do que presentes ou outros bens materiais, preparar uma boa refeição, é a forma mais simples, e sincera, que tenho de dizer: “Amo-te”, sendo algo que tento fazer, todos os dias, através de pequenos gestos e atenções. 

Se gostam, mesmo a sério, da vossa cara metade, ou se têm alguém debaixo de olho, e mesmo que não tenham grande jeito para a culinária, porque não ganhar coragem e cozinhar um jantar romântico para dois? É um gesto especial, que não se compra por dinheiro algum, e a forma mais directa de dizermos a alguém que gostamos dela/e. Caso necessitem de inspiração, o que não faltam são sugestões de boas receitas no blog. Em caso de desespero, podem sempre fazer uma maratona de Masterchef, e fingir que são o próximo Gordon Ramsay. Contudo, uma vez que mais vale prevenir do que remediar, tenham o número da Telepizza a jeito. Não vá haver uma catástrofe e ser necessário um plano B, para ninguém passar forme.

Brincadeiras à parte, qual a vossa preferência, meus 5.75 leitores? Vão fazer um jantar incrível para o vosso mais que tudo, ou ser inacreditavelmente corajosos, vestir a armadura, e enfrentar as filas de gente melosa para conseguir uma mesa no vosso restaurante preferido (ou no que conseguiram arranjar)?. Digam de vossa justiça, e partilhem as vossas experiências. Até posso estar enganada, e o restaurante ser a melhor opção. 

Crédito da Imagem: Gudesh

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