Chef´s Table: A série da Netflix para quem gosta (mesmo) de boa comida

Quem me conhece sabe que, pelo preço praticado, até nem sou muito dada a restaurantes com estrelas Michelin, mas, sempre que posso, não me importo nada de fazer o “sacrifício” de experimentar algumas das melhores iguarias do mundo, tal como aconteceu em Macau, onde tive oportunidade de almoçar no galardoado The 8,  que possuiu três estrelas e é um dos melhores da Ásia. A minha paixão pela comida advém, sobretudo, da genuinidade dos espaços e da forma, e a paixão, com que os ingredientes são trabalhados. Daí, estar, constantemente, a realçar estabelecimentos, por vezes pouco conhecidos, mas que tratam a gastronomia portuguesa (e não só) com respeito e dedicação, proporcionando uma excelente experiência aos seus clientes.

Por altura do Natal, decidimos, eu e o meu irmão, oferecer ao nosso pai um ano de Netflix, e, por arrastamento, acabei por criar uma conta aqui para casa. Motivada pela paixão por comida, e pelo que de melhor se faz no mundo, não pude deixar de reparar numa série documental, que ficou em destaque, após colocar as minhas preferências: Chef´s Table. Criada em 2015, tem seis temporada, e cada episódio aborda a vida e a obra dos chef´s que encabeçam os cinquenta melhores restaurantes do mundo. Desde os convencionais, aos ditos rebeldes e inovadores, passando pelos que colocam em prática técnicas culinárias com mais de dez mil anos, há Chef´s para todos os gostos e feitios.

Apesar da diversidade geográfica, e dos diferentes estilos, existem dois denominadores comuns no trabalhos destes profissionais: Cada prato é uma obra de arte, e privilegiam os ingredientes sazonais de cada região, valorizando o seu sabor natural e espelhando, na maior parte das vezes, a cultura de uma comunidade. Daí, cada refeição ser uma experiência única, que é como quem diz: Uma viagem pelos sentidos. Acabei, ontem, a primeira série, e, até agora, os meus episódios preferidos foram o primeiro e o terceiro. Levantando, um pouco, o véu, mas sem estragar a surpresa, o primeiro é sobre a “Osteria Francescana” do Chef Massimo Bottura, que se fartou de suar para provar a excelência da sua versão das “receitas da avó”, e, hoje, é proprietário do melhor restaurante do mundo e, o terceiro, tem como cenário a Patagónia e, por protagonista, Francis Mallmann, o Chef menos convencional de sempre.

Se gostam, genuinamente, de boa comida, e de sabores do mundo, vão adorar o  Chef´s Table.  O acto de cozinhar é apresentado de uma forma tão simples e sublime, que é impossível não adorar o conceito. Eu estou viciadíssima, e não descanso enquanto não terminar a sexta temporada. É a melhor coisinha que a Netflix tem. Assim, (quase) nem choro os seis euros da mensalidade. Palavra de #lobo.

Crédito das Imagens: Netlix.

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