Caros 5.75 leitores, como sabem, a poupança e as questões ambientais, são uma preocupação constante aqui do blog. Daí, estar, permanentemente, à procura de conceitos inovadores, que nos permitam economizar alguns euros, reduzindo a pegada ecológica no planeta, porque convém preserva-lo, uma vez que não temos outro, e Marte fica fora de caminho. Assim, foi no âmbito destas pesquisas, que me deparei com o Fora do Armário. Página inicialmente fundada por cinco amigas, com estilos e gostos diferentes, mas com algo em comum: armários cheios de peças a merecer uma segunda oportunidade, espelha um negócio super enraizado em outros países como Inglaterra ou a Holanda, onde comprar e vender roupa em segunda mão é perfeitamente normal, e uma forma de incrementar o orçamento familiar. Quem já não se sentiu tentado em trazer metade do Portobello Road Market, em Londres, repleto de artigos maravilhosos, muitos dos quais, a um terço do preço original? Felizmente, em Portugal, este é um conceito em expansão, nomeadamente através de eventos como a Feira das Almas, o GardenSale, em Cascais, ou o Anjos70 Fleamarket, onde o Fora do Armário. tem, desde 2015, marcado presença.
No entanto, é através da internet que o interesse por este tipo de artigos tem aumentado exponencialmente, uma vez que, aos poucos, os portugueses vão percebendo que comprar em segunda mão é uma opção mais consciente, já que estamos a poupar recursos, matérias primas, emissões de CO2, e consumo de água, para além de não contribuirmos para um mercado explorador, onde os trabalhadores têxteis são explorados, e mal pagos, em nome do Fast Fashion, tal como ilustrado no documentário da Netflix, True Cost Movie. Assim, não percam tempo e dêem uma vista de olhos pelos armários da Joana, da Rita, e da Andreia, que estão repletos de peças maravilhosas, ansiosas para saltar cá para fora, e ganhar uma nova vida. Vão ficar, agradavelmente, surpreendidos. Palavra de #lobo.