Sobre a porra do Dia do Pijama

Hoje,
quando saí de casa, nem me lembrei que existe uma maravilhosa efeméride
denominada: “Dia Nacional do Pijama”. Aparentemente tem como objetivo que
crianças até aos DEZ anos levem o dito vestido para a escola, e façam um
donativo para ajudar meninos carenciados. Até aqui tudo muito certo.
Criancinhas com pijaminhas aos ursinhos, todas contentes, a aprender o B à Bá da solidariedade. O mal começa
quando os adultos ignoram a parte dos DEZ anos e passam a achar que TODA a
gente deve fazer a mesma figurinha triste. A sério, não há pachorra. Não foi
uma, nem duas, nem quinze pessoas que me perguntaram se não ia vestir o MEU.
Quando cheguei ao ginásio, então, foi o júbilo da massa associativa. Salas decoradas
com pijamas, uma série de alunos vestidos com o seu melhor traje para dormir. O
fim da macacada. [Ele havia com cada figurinha. Nem vou
comentar para não me expulsarem. #EPICO].
E mais uma vez fui obrigada a explicar que não fui assim produzida porque é um conjunto que ODEIO. Os poucos que subsistem
cá em casa são bem simples e estão reservados para o dia em que me der uma macacoa e for levada de urgência para o
hospital [longe
vá o agoiro]. Espero que,
para o ano, deixem este maravilhoso acontecimento reservado a quem de direito:
as criancinhas, e larguem as pessoas minimamente lucidas da mão. Mas se
estiverem mesmo com muita vontade de fazer figuras ridículas, o Lobo, criatura
boa e generosa, deixa uma sugestão: Porque não criar o “Dia do Pijama Para
Adultos” inspirado na Marilyn Monroe? O dress
code
são três gotas de Chanel n.º 5. Boa?

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