Nos dias que correm, muito se tem
falado sobre temas como a emancipação feminina, a integração da mulher no mundo
do trabalho, a sua contribuição para a economia familiar, ou a divisão das
tarefas domésticas entre o casal. No entanto, será que esta “modernidade” nos
trouxe assim tantas vantagens? Olho à minha volta, e parte das mulheres
que conheço dedica muito mais horas a cuidar da casa e dos filhos, do que o
marido. Muitas delas, mal arranjam tempo para cuidar de si. Atividades extra
familiares, como o ginásio ou sair com as amigas, são uma miragem. Se vivem
longe dos pais e os sogros, então, é para esquecer: “Não têm quem fique com as crianças”. Ou seja, assumem à priori que esta é uma responsabilidade
exclusivamente sua, e, quando os esposos
dão uma mãozinha, dizem todas contentes: “Ontem,
ele ajudou-me. Foi um querido”. Quando oiço estas pérolas, começam-me a dar tiques nervosos, e só me apetece responder: “Oi? Ajudou-TE? Calma aí parou tudo. Então
mas que merda de vida é a tua? Trabalhas a semana inteira, passas o dia a
correr para ir ao supermercado, buscar os meninos à escola, limpar a casa. Se não tens o jantar pronto a horas, ainda te arriscas a ouvir um
ralhete. Ele chega, senta-se no sofá a ver o Benfica, e, quando se digna a mexer
uma palha, ainda é um gajo porreiro?
WTF? Tás a gozar ou a falar a sério? Não achas que a casa e os filhos são
responsabilidade dos DOIS”.
falado sobre temas como a emancipação feminina, a integração da mulher no mundo
do trabalho, a sua contribuição para a economia familiar, ou a divisão das
tarefas domésticas entre o casal. No entanto, será que esta “modernidade” nos
trouxe assim tantas vantagens? Olho à minha volta, e parte das mulheres
que conheço dedica muito mais horas a cuidar da casa e dos filhos, do que o
marido. Muitas delas, mal arranjam tempo para cuidar de si. Atividades extra
familiares, como o ginásio ou sair com as amigas, são uma miragem. Se vivem
longe dos pais e os sogros, então, é para esquecer: “Não têm quem fique com as crianças”. Ou seja, assumem à priori que esta é uma responsabilidade
exclusivamente sua, e, quando os esposos
dão uma mãozinha, dizem todas contentes: “Ontem,
ele ajudou-me. Foi um querido”. Quando oiço estas pérolas, começam-me a dar tiques nervosos, e só me apetece responder: “Oi? Ajudou-TE? Calma aí parou tudo. Então
mas que merda de vida é a tua? Trabalhas a semana inteira, passas o dia a
correr para ir ao supermercado, buscar os meninos à escola, limpar a casa. Se não tens o jantar pronto a horas, ainda te arriscas a ouvir um
ralhete. Ele chega, senta-se no sofá a ver o Benfica, e, quando se digna a mexer
uma palha, ainda é um gajo porreiro?
WTF? Tás a gozar ou a falar a sério? Não achas que a casa e os filhos são
responsabilidade dos DOIS”.
Isto pode parecer-vos exagerado, mas, infelizmente,
estes casos têm vindo a multiplicar-se. Mulheres que dedicam, exclusivamente, a
vida à família, que se anulam, que deixam de ter tempo para si. Que se acham
muito independentes porque ganham o seu próprio sustento, mas que, na
realidade, apenas acumularam o emprego com a função de escrava. E quando se dão
conta, estão velhas e sozinhas. Os filhos foram, naturalmente, à vida deles, e
os maridos trocaram-nas por outras mais novas e mais interessantes. Mas que
vantagem há nisto? Quantos casos destes é que conhecem? Eu, infelizmente,
conheço vários, e de diferentes faixas etárias. Vejo estas mulheres como
zombies em hipnose, que deixaram de viver há muito. Apenas sobrevivem. E,
quando, acordarem, já vai ser tarde. A vida já passou. Se chamam a isto “modernidade”,
então posso dizer-vos que as nossas antiquadas avós fizeram melhor negócio: assumiam a casa e os filhos como responsabilidade sua, mas os maridos é que vergavam a mola. As duas coisas? Nem pensar. O que me leva a concluir, que o calendário realmente andou para a frente. Mas, se calhar, algumas mentalidades, ainda estão bem lá atrás.
estes casos têm vindo a multiplicar-se. Mulheres que dedicam, exclusivamente, a
vida à família, que se anulam, que deixam de ter tempo para si. Que se acham
muito independentes porque ganham o seu próprio sustento, mas que, na
realidade, apenas acumularam o emprego com a função de escrava. E quando se dão
conta, estão velhas e sozinhas. Os filhos foram, naturalmente, à vida deles, e
os maridos trocaram-nas por outras mais novas e mais interessantes. Mas que
vantagem há nisto? Quantos casos destes é que conhecem? Eu, infelizmente,
conheço vários, e de diferentes faixas etárias. Vejo estas mulheres como
zombies em hipnose, que deixaram de viver há muito. Apenas sobrevivem. E,
quando, acordarem, já vai ser tarde. A vida já passou. Se chamam a isto “modernidade”,
então posso dizer-vos que as nossas antiquadas avós fizeram melhor negócio: assumiam a casa e os filhos como responsabilidade sua, mas os maridos é que vergavam a mola. As duas coisas? Nem pensar. O que me leva a concluir, que o calendário realmente andou para a frente. Mas, se calhar, algumas mentalidades, ainda estão bem lá atrás.