O Calígula precisa de nós

Acabei
de deixar o Calígula [aka Gugu]
no veterinário para ser operado. Estou a sentir-me péssima. Se, por um lado,
sei que ele precisa muito, por outro, já não é um gato novo, a anestesia
implica riscos, e as coisas podem correr mal. O diabinho mau da consciência
diz-me que, se o tivesse deixado na rua, ele poderia viver feliz por mais algum tempo.
Assim, pode morrer na mesa de operações. Já o anjinho, frisa que o “animal” estava
a sofrer, e que, finalmente, alguém fez algo de bom por ele. O certo é que
estou cheia de remorsos e a sentir [horrores] a sua falta. A casa está vazia. Ele é o
gato mais doce e meigo do mundo. Só queria um tecto e uma taça cheia de ração.
E, agora, vou obriga-lo a ficar sem dentes e sem tintins
[expressão
fantástica usada pelos meus amigos].  A
sofrer e a ficar sozinho numa jaula de veterinário, a achar que foi, novamente, abandonado. Só espero que este sufoco
termine rápido e que o Gugu volte depressa para casa. Preciso das vossas boas
energias. 

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