Caros 5.75 leitores, como todos sabemos, optimizar recursos e geri-los de forma inteligente, é meio caminho andado para mantermos a boa saúde do nosso orçamento familiar. Cá em casa, já, há muito, que tentamos poupar ao máximo, para, no fim do ano, conseguirmos concretizar a tão desejada viagem de férias. Uma das vertentes onde mais temos conseguido economizar é na alimentação. Começando pelas compras e passando pela forma como os alimentos são confeccionados, implementámos medidas muito simples de executar as quais, no final do mês, chegam a representar cerca de cem euros de poupança, nomeadamente:
1. Fazer uma Lista: Antes de ir ao supermercado, e para evitar a aquisição de alimentos supérfluos, bem como idas desnecessárias, fazemos um levantamento dos alimentos em falta, uma vez que, quantas mais vezes lá formos, mais gastamos.
2. Definir o Menu Semanal: Tal como referi neste post, um dos princípios fundamentais da poupança doméstica baseia-se na elaboração de um menu semanal, apostando, sobretudo, em alimentos que estão em promoção nos hipermercados, e que podem ser reutilizados. Por exemplo, se a carne para estufar está a um bom preço, compro em maior quantidade, e pico a que sobrar para lasanha ou empadão.
3. Apostar em produtos da época: Se estivermos atentos aos descontos é possível comprar fruta e legumes da época a preços simpáticos, e congela-los para consumir durante algumas semanas.
4. Artigos de marca branca: Apesar de, inicialmente, terem causado alguma desconfiança por parte dos consumidores, hoje em dia, os produtos de marca branca ocupam um lugar de destaque na lista de compras dos portugueses, já que, para além de muito mais em conta, são, em geral, de tão boa qualidade como os ditos “de marca”.
5. Comprar a granel: Ter em atenção o preço por quilo, e optar por fruta e legumes avulso que são, regra geral, mais baratos do que os embalados, é meio caminho andado para pouparmos, em média, num fina do mês, entre dez a quinze euros.
6. Cozinhar em maior quantidade: Se confeccionarmos comida menos vezes, mas em maior quantidade, estamos a poupar tempo e energia. Um dos casos mais flagrantes é a utilização do forno, que consome um disparate de luz. Para aumentar a poupança, sempre que o ligo, acabo por cozinhar dois ou três pratos diferentes. Depois, divido por doses, em caixinhas, congelo, e vamos consumindo ao longo do mês.
7. Aproveitar as sobras: Existem inúmeras receitas deliciosas que privilegiam o (re) aproveitamento de comida, sem sequer nos apercebermos de que estamos a ingerir restos. Por exemplo, cá em casa, quando sobra frango é certo e sabido que, no dia seguinte temos quiche ou omelete com cogumelos. Em casos extremos de falta de imaginação, acabo por congelar e reutilizar mais tarde.
Apesar de não fazerem, propriamente, milagres, estes pequenos truques são essenciais para poupar alguns euros e evitar o desperdício de comida, que, já de si, é ética e moralmente errado. Quando introduzidos, a pouco e pouco, acabam por integrar os nossos hábitos diários, e, no fim do ano, proporcionam uns euros extra para fazermos coisas que nos deixam felizes, como, por exemplo, viajar. Palavra de #lobo.
Crédito da Imagem: Food 52