O Drama das doses para um grupo de um

Antes
de mais, meus queridos 5.75 leitores, perdoem-me mas este post não é dedicado a vocês, mas sim aos donos dos hipermercados
deste nosso belo Portugal. Mas podem ler na mesma, porque, muito provavelmente,
já se viram na mesma situação.
Posto
isto, citados cavalheiros, só tenho uma coisa a dizer-vos: já alguma vez se
questionaram sobre como é difícil, quando se vive sozinho, fazer compras nos
vossos bonitos e maravilhosos estabelecimentos? Isto, porque as doses que suas
excelências disponibilizam, no que toca à maior parte dos produtos frescos
embalados [e não só], são demasiado grandes, e a comida acaba por se estragar [a não
ser que se tenha o porte de um elefante e a fome de um leão]. E passo a dar o exemplo de um caso
concreto: A salada. Adoro salada multicenas,
com agrião, rúcula, alface roxa, milho e tudo a que tenho direito. Mas, se
comprar o pacote gigante que habitualmente vendem, consumo metade e o resto
corre o sério risco de se estragar. O mesmo se aplica à sopa, a algumas marcas
de queijo, e a outros produtos que não me estou agora a lembrar, mas que não compro para evitar desperdícios. A sério. Às vezes
saio do supermercado com vontade de fazer mal a pessoas porque, no que toca a
porções pequenas, a oferta é limitada, e só consigo adquirir “o que dá” e não o que realmente
quero/preciso.
Assim
sendo, caros senhores, sejam simpáticos, e lembrem-se que há cada vez mais pessoas
a viver sozinhas, que também comem todos os dias [experimentaram
uma vez, gostaram, e decidiram repetir regularmente], e necessitam apenas de doses
para: “Um grupo de Um”.

Despeço-me
com votos de estima e consideração, agradecendo, desde já, a atenção
disponibilizada.
Com
os melhores cumprimentos,

Lobo
na Porta 

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