1. Bali é a única ilha da Indonésia que não é islâmica, mas hindu. Assim sendo, para os que viajarem em Março, existe a possibilidade de apanhar a passagem de ano Hindu. Também conhecida como “Dia do Silêncio”, ou “Nyepi”, é a pior altura do ano para se estar na ilha, já que os turistas são retidos, durante 24 horas, no hotel e existem milícias armadas na rua para ensinar boas maneiras a quem não cumprir. Eu estive lá nessa altura e odiei. Palavra de #lobo
(Comemorações do Nyepi em Bali. Foto: Wolf at The Door)
2. A moeda oficial é a Rupia Indonéia (IDR) e a cotação em relação ao euro é de €0,000066. Ou seja, um euro equivale, sensivelmente, a 15.009,09 Rupias e sai mais barato levantá-las no multibanco do que trocar nas lojas de câmbio, porque as taxas são elevadas. Vão ficar espantados quando tiverem um monte de notas na mão e a conversão dar algo como dez euros. Agora por isso, dólares e euros são, também, muito bem aceites.
3. Este é daqueles destinos que, muito provavelmente, sai mais barato marcar numa agência do que por nós, até porque, frequentemente, está em promoção. Dez dias (sete noites) em alojamento standard e regime de meia pensão, deverão rondar os €1200.
4. Legian Street, em Kuta Beach é o sítio onde não se deve ficar. Os australianos transformaram o local na “Praia da Oura” lá do sítio, só que na versão droga, prostituição, lixo e baratas. De fugir, mesmo.
(Legian Street. Foto: Wolf at The Door)
5. Em Bali existe aquele que é considerado um dos sítios mais “únicos no mundo”, o Elephant Safari Park, em Ubud. Na verdade, não é mais do que um resort de luxo, que inclui um santuário de conservação dos elefantes de Sumatra, onde poderão fazer um safari na garupa destes paquidermes. Fiz, e recomendo. Apesar de o preço rondar os cem dólares, com jantar e transporte, vale cada cêntimo.
(O #lobo e o elefante, no Elephant Safari Park Foto: Wolf at The Door)
6. Surf, mergulho, trekking, este é, definitivamente, o paraíso dos desportos de Outdoor. Se nos abstrairmos da envolvente [do lixo e das baratas], estamos num verdadeiro paraíso.
7. No meio da ilha, em Ubud, existe um mercado de artesanato absolutamente imperdível. As cores, os cheiros, a comida, os sabores, fundem-se naquele que é considerado o expoente máximo da arte e da cultura balinesa. Este é, também, o melhor spot para comprar souvernirs.
8. Visitar Bali sem um
Lonely Planet actualizado não é boa ideia. É comprovadamente o melhor guia de viagens do mundo. O alojamento, os restaurantes, os conselhos práticos sobre saúde, legislação, etc., são mesmo para levar a sério. Vão poupar um monte de dinheiro e de chatices.
(Kuta Beach. Foto: Wolf at The Door)
9. A gastronomia balinesa é muito saborosa, e não tem picante ou condimentos em exagero. No entanto, para os mais conservadores, qualquer restaurante serve pratos ocidentais. A este nível, não podem deixar de provar a cerveja “oficial” da Indonésia, a Bitang. Tem um sabor semelhante à Heineken e está presente em todo o lado: nas camisolas, nos restaurantes, nos bares.
10. Na melhor das hipóteses (e sem contar com acertos de fuso horário) a viagem para Bali dura 24 horas. O clima, a comida, a forma de estar dos habitantes é totalmente diferente do que estamos habituados. Por isso, antes de marcar viagem, pesquise muito e reflicta sobre o assunto, não vão umas férias para um [alegado] destinado de sonho, transformarem-se num autêntico inferno.