Caros 5.75 leitores: Como sabem, dois dos meus maiores vícios, (que ainda são alguns, confesso), traduzem-se por comer e viajar. Não é à toa que, este, é o tema principal do blog, e que uma das rubricas mais vistas aqui do tasco, é a das reviews de restaurantes. No entanto, não sei se já ouviram falar, mas o mundo está a braços com uma terrível pandemia causada pelo novo coronavírus, a qual dizimou não só pessoas, mas, também, vários sectores da nossa economia, em especial o da restauração.
De facto, se, por um lado, a crise levou a que alguns estabelecimentos se reinventassem e introduzissem novos serviços, como o take away ou as entregas ao domicílio, por outro, muitos restaurantes não sobreviveram ou estão à beira da falência.
É que, de acordo com a DGS, a hora das refeições é um dos momentos mais propícios ao contágio, e, muita gente, tem, naturalmente, reservas em frequentar estes espaços, com receio de tirar a máscara e ser contagiado. No entanto, será mesmo assim? Ir a um restaurante, será sinónimo de apanhar Covid?
Apesar de cada caso ser um caso, estou em crer que não. Se respeitarmos as regras, se os próprios estabelecimentos cumprirem as normas de higiene, e se não nos aventurarmos a fazer a refeição com alguém com quem não coabitamos, à partida, será seguro.
Agora, é fundamental seguir, à risca, estas orientações. Caso contrário, pode dar mau resultado, e deixem-me partilhar uma história que aconteceu comigo há umas semanas. Eu e a minha cara metade, fomos dar uma volta com o cachorro e decidimos almoçar fora. Surpreendentemente, fui assaltada por uma vontade horrível de comer uma francesinha, como se a sobrevivência da espécie dependesse disso.
Procurámos as opções disponíveis e optámos por uma esplanada num restaurante familiar, do tipo que serve almoços rápidos, que tinha, bem visível, a sinalética com as normas da DGS, o que nos deixou, relativamente, descansados.
Como chegámos relativamente cedo, ainda haviam poucos clientes. Pedimos, começámos a comer, e eis que notámos que as pessoas iam entrando e saindo sem que as mesas fossem desinfetada. Aliás, os empregados estavam-se, literalmente, a marimbar. Meio em pânico, pedimos a conta e saímos, com o cuidado de nos desinfetarmos o mais possível, e de tomar banho e trocar de roupa assim que chegámos a casa. Serviu de emenda. A partir de agora, só frequentamos espaços que, comprovadamente, cumpram as regras de prevenção da pandemia. Caso contrário, não contem comigo. Mas, continuamos a ir a restaurantes, até porque a nossa economia precisa de ser movimentada.
E, quanto a vocês, meus 5.75 leitores. Que tal a vossa experiência? Continuam a frequentar restaurantes, ou nem por isso?