O azeite é, sem dúvida, a base da culinária portuguesa, e, em teoria, uma das gorduras mais saudáveis. No entanto, as opções no supermercado são variadas, e as nossas escolhas reflectem-se não só no sabor dos cozinhados, mas, também, na qualidade da sua composição. Regra geral, divide-se nos seguintes tipos: “Virgem”; “Virgem Extra” e “Refinado”. Os dois primeiros são obtidos sem químicos, possuindo uma acidez inferior a 2%, bem como um sabor suave. Já o “Refinado”, é alvo de um processo de destilação, apresentado uma elevada componente química e de acidez. Daí o seu cheiro ser intenso e o preço muito mais reduzido. Assim sendo, quando cozinhamos, devemos optar por azeite suave, de boa qualidade, que é como quem diz: virgem ou extra virgem. Pelo seu sabor intenso, o refinado acaba por ganhar o protagonismo da receita, e, em ultima analise, arruiná-la. Como costuma dizer uma amiga minha que é Chef: “Basta uma gota de azeite mau para estragar uma refeição inteira”. Pensem nisso, meus 5.75 leitores. Apesar do preço, os supermercados fazem promoções regulares e há que saber comprar. O sucesso de uma receita passa, em grande parte, pela qualidade dos seus ingredientes. Não se esqueçam disso.
Arqueóloga, viajante, apaixonada por sabores. Ler mais »