Será um cão a próxima vitima do Ébola na Europa?

Nuestros
hermanos
estão sempre
um passo à frente do nosso Portugal. Em tudo. Até na propagação do Ébola, ao
ter o primeiro contágio da doença na Europa, por intermédio de uma enfermeira
que se encontra internada num hospital madrileno. O marido, entretanto colocado
em quarentena, lançou, via facebook,
um apelo desesperado, não para si, mas para salvarem o seu cão. De nome
Excalibur, o cachorro foi deixado em casa, com uma saca de 15 kg de ração e a
banheira cheia de água, para sobreviver enquanto os donos estiverem ausentes. No
entanto, a “Ordem dos Veterinários de Madrid”, e, apesar de não se ter
comprovado o contágio entre animais e seres humanos, acha que o pobre do canito
é uma ameaça para a saúde pública, e quer abatê-lo. O dono recusou-se a dar
autorização, e frisa: “Se
estão tão preocupados com este problema por que não procuram outro tipo de
soluções como, por exemplo, colocar o cão de quarentena como fizeram comigo. Ou
então, na dúvida, também me sacrificam? Mas, claro, com um cão é mais fácil,
não importa tanto
”.
Sei que
este é um tema polémico, mas, para não variar, sou incapaz de me manter
imparcial, e não posso deixar de estar solidária com a dor do dono e com o seu
desespero. Já não basta
estar, por tempo indeterminado,
fechado num hospital, e ter a mulher em risco de vida, e ainda lhe querem matar
o cão? Pensar que pode perder os que ama, sem fazer nada para o impedir? Que horror. Que bestas insensíveis. Mas que raio de mundo civilizado é
este? Por agora, ainda é possível colocar o animal em quarentena e salva-lo,
caso não esteja infectado. O estudo da reacção do seu organismo face à exposição ao
vírus, até poderia ser uma mais-valia para a ciência, e vir a salvar outros
animais. Mas estes tipos são burros e já conseguiram uma autorização do tribunal
para entrar em casa da enfermeira e abater o pobre cão. Entretanto, foi criado
um movimento no facebook chamado: “Salvemos o Excalibur”, que conta com quase 100 mil apoiantes, onde os donos estão a colocar fotos dos seus animais e a apelar
para que poupem a vida do canito. Assustadoramente, qualquer um de nós podia
estar na mesma situação, por isso, vamos participar e contribuir para poupar um inocente? Olhem só para ele, e pensem. 

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