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No fundo …

… somos aquilo que recordamos” (Carlos Ruiz Záfon) Mas também somos o que vivemos, o que podiamos ter vivido, o que deixámos de viver por opção, e, sobretudo, o que escolhemos viver no presente.

Não morri.

«Conheço pessoas que morreram. Ao contrário de mim, morreram mesmo. Todos os dias passa tempo que não é testemunhado por elas. Os seus olhares ficaram parados numa data que se afasta cada vez mais. Nós, que conhecemos essa pessoas, que partilhámos um tempo que continha a sua presença, estamos aqui […]