O dia de hoje começou cedo e animado.
O despertador tocou às sete e o meu Gugu,
gato sabido e velhaco que, entretanto, já se apoderou da minha cama, decidiu
implicar com o carregador do Iphone.
Quando dei por ele já estava a tentar morder o fio. “Estou super feliz por lhe ter mandando arrancar os dentes”, pensei,
meio a dormir. Ainda a tentar perceber em que planeta estava, lá me levantei
para tentar resolver o problema do carro. Ontem fui beber café com uns amigos e
as perspetivas não eram animadoras: podia ser do Cárter [o que
quer que isso seja], do
motor, do turbo. Enfim, só hipóteses assustadoras, e caras, que me iam empenhar
até à 15ª geração. Efetivamente o problema estava relacionado com a luz do óleo
no painel que teimava em não apagar, o que não indiciava nada de bom. Em consciência,
sei que tenho cuidado com o carro. Deixo-o sempre na garagem, evito os
estacionamentos em terra batida, bem como os pisos acidentados. Logo, a
possibilidade de ter levado uma pancada por baixo era mínima. Mas, ainda assim,
existia. Liguei para a assistência da marca e a única resposta que obtive foi: “Pois,
minha senhora, lamentamos imenso, mas
a única sucursal disponível na sua zona de residência fica em Santiago do Cacém”.
Oi? Isso fica no cú de Judas. “E vai ter que o mandar de reboque. A outra
alternativa é pôr-lhe meio litro de óleo e ver se a luz apaga”. A minha vontade
foi responder: “Sim, Capitão Obvio. Obviamente
que vou fazer isso e esperar que o carro exploda. Aí, de certeza que o
problema vai ficar resolvido porque as luzes vão, efetivamente, apagar-se TODAS.
Ahhh e vocês devem ter ficado ricos para terem fechado a porra das oficinas. Ou
isso, ou faliram. O que, com este serviço espetacular, não me admira nada”.
Agradeci a espetacular atenção disponibilizada, desliguei o telefone a largar
fumo pelas narinas, e liguei para papá.
Conferenciámos e optámos por levar o Wolf
Mobil a um mecânico de confiança, que me explicou que a questão estava
relacionada com o consumo de óleo, que era normal para um carro novo, e que o
problema era simples de resolver. E, pronto, já posso respirar de alívio. Logo
vou busca-lo e, com sorte, ainda consigo ir ao ginásio. Haja paciência.
O despertador tocou às sete e o meu Gugu,
gato sabido e velhaco que, entretanto, já se apoderou da minha cama, decidiu
implicar com o carregador do Iphone.
Quando dei por ele já estava a tentar morder o fio. “Estou super feliz por lhe ter mandando arrancar os dentes”, pensei,
meio a dormir. Ainda a tentar perceber em que planeta estava, lá me levantei
para tentar resolver o problema do carro. Ontem fui beber café com uns amigos e
as perspetivas não eram animadoras: podia ser do Cárter [o que
quer que isso seja], do
motor, do turbo. Enfim, só hipóteses assustadoras, e caras, que me iam empenhar
até à 15ª geração. Efetivamente o problema estava relacionado com a luz do óleo
no painel que teimava em não apagar, o que não indiciava nada de bom. Em consciência,
sei que tenho cuidado com o carro. Deixo-o sempre na garagem, evito os
estacionamentos em terra batida, bem como os pisos acidentados. Logo, a
possibilidade de ter levado uma pancada por baixo era mínima. Mas, ainda assim,
existia. Liguei para a assistência da marca e a única resposta que obtive foi: “Pois,
minha senhora, lamentamos imenso, mas
a única sucursal disponível na sua zona de residência fica em Santiago do Cacém”.
Oi? Isso fica no cú de Judas. “E vai ter que o mandar de reboque. A outra
alternativa é pôr-lhe meio litro de óleo e ver se a luz apaga”. A minha vontade
foi responder: “Sim, Capitão Obvio. Obviamente
que vou fazer isso e esperar que o carro exploda. Aí, de certeza que o
problema vai ficar resolvido porque as luzes vão, efetivamente, apagar-se TODAS.
Ahhh e vocês devem ter ficado ricos para terem fechado a porra das oficinas. Ou
isso, ou faliram. O que, com este serviço espetacular, não me admira nada”.
Agradeci a espetacular atenção disponibilizada, desliguei o telefone a largar
fumo pelas narinas, e liguei para papá.
Conferenciámos e optámos por levar o Wolf
Mobil a um mecânico de confiança, que me explicou que a questão estava
relacionada com o consumo de óleo, que era normal para um carro novo, e que o
problema era simples de resolver. E, pronto, já posso respirar de alívio. Logo
vou busca-lo e, com sorte, ainda consigo ir ao ginásio. Haja paciência.