(Foto: Wolf at The Door)
Apenas sabe disto quem me segue no Instagram,
mas, no passado mês de Dezembro, passei duas maravilhosas semanas em Marrocos. Após
uma curta estadia em Marraquexe no ano de 2014, fiquei com vontade de descobrir
este país que considero absolutamente fascinante. Como tínhamos tempo, optamos
por aceitar a sugestão do Lonely Planet e fazer o “best off” de Marrocos em quinze
dias, [mas
este será o tema de um próximo post]. Apenas vos posso dizer que, ao
fazermos o plano da viagem, não pudemos deixar de concretizar um sonho antigo:
dormir no deserto do Sahara.
mas, no passado mês de Dezembro, passei duas maravilhosas semanas em Marrocos. Após
uma curta estadia em Marraquexe no ano de 2014, fiquei com vontade de descobrir
este país que considero absolutamente fascinante. Como tínhamos tempo, optamos
por aceitar a sugestão do Lonely Planet e fazer o “best off” de Marrocos em quinze
dias, [mas
este será o tema de um próximo post]. Apenas vos posso dizer que, ao
fazermos o plano da viagem, não pudemos deixar de concretizar um sonho antigo:
dormir no deserto do Sahara.
Como sabíamos que, marcar por nós, era caro,
decidimos, antecipadamente, contratar uma agência marroquina, a Marocco In Tour, que apresentava excelentes reviews no Tripadvisor. E posso-vos dizer que
foi a experiência mais mágica de toda a minha vida. Após uma viagem de uma hora
e meia na garoupa de um camelo, chegámos, finalmente, a um campo do Sahara em
Erg Chebbi, junto à fronteira com a Argélia, o qual estava reservado só para
nós.
decidimos, antecipadamente, contratar uma agência marroquina, a Marocco In Tour, que apresentava excelentes reviews no Tripadvisor. E posso-vos dizer que
foi a experiência mais mágica de toda a minha vida. Após uma viagem de uma hora
e meia na garoupa de um camelo, chegámos, finalmente, a um campo do Sahara em
Erg Chebbi, junto à fronteira com a Argélia, o qual estava reservado só para
nós.
( O Campo do Sahara. Foto: WATD)
À nossa frente erguiam-se as famosas dunas de Merzouga, as maiores do
Norte de Africa, emolduradas pelo exuberante pôr-do-sol africano. O guia
berbere, o incansável Mohamed, tratou-nos como reis. Após um jantar saído das “mil
e uma noites”, a nossa respiração foi roubada por um céu estrelado como nunca
tinha visto. Contrariamente aos meus receios, a tenda onde dormimos era
confortável e relativamente quente, já que as noites do Sahara em Dezembro são
muito frias. É inacreditável como o deserto é o sítio mais silencioso do planeta.
Não se ouviu um único ruído. Foi a primeira vez que estive num sítio assim. O
amanhecer acontece cedo. Às seis da matina já estávamos de pé para assistir a
um mágico e inigualável nascer do sol no deserto. De cortar a respiração. Dos
melhores [e mais românticos]
momentos que já vivi. Apesar de não ser especialmente barata (a noite custa 65
euros, por pessoa, sem transporte até Merzouga. Com transporte fica em cerca de
200, por duas noites e três dias), é uma experiência que toda a gente deve ter,
pelo menos, uma vez. Nós estamos cheios de vontade de voltar. Até já Djalma Merzouga, nome dado à maior duna
do Norte de África. Mas vejam as fotos, que valem por [mais de] mil palavras.
Norte de Africa, emolduradas pelo exuberante pôr-do-sol africano. O guia
berbere, o incansável Mohamed, tratou-nos como reis. Após um jantar saído das “mil
e uma noites”, a nossa respiração foi roubada por um céu estrelado como nunca
tinha visto. Contrariamente aos meus receios, a tenda onde dormimos era
confortável e relativamente quente, já que as noites do Sahara em Dezembro são
muito frias. É inacreditável como o deserto é o sítio mais silencioso do planeta.
Não se ouviu um único ruído. Foi a primeira vez que estive num sítio assim. O
amanhecer acontece cedo. Às seis da matina já estávamos de pé para assistir a
um mágico e inigualável nascer do sol no deserto. De cortar a respiração. Dos
melhores [e mais românticos]
momentos que já vivi. Apesar de não ser especialmente barata (a noite custa 65
euros, por pessoa, sem transporte até Merzouga. Com transporte fica em cerca de
200, por duas noites e três dias), é uma experiência que toda a gente deve ter,
pelo menos, uma vez. Nós estamos cheios de vontade de voltar. Até já Djalma Merzouga, nome dado à maior duna
do Norte de África. Mas vejam as fotos, que valem por [mais de] mil palavras.
(Fotos: Wolf at The Door)