(Foto: Wolf at The Door)
Tal como prometido, meus 5.75 leitores, aqui fica a descrição detalhada do “Melhor de Marrocos em quinze dias, num roteiro low cust“:
Dia 1- Chegada ao aeroporto de Rabat, onde levámos a primeira banhada: O
táxi para o centro da cidade, que deveria fazer um trajeto de dez quilómetros,
custava trinta euros, não negociáveis.
táxi para o centro da cidade, que deveria fazer um trajeto de dez quilómetros,
custava trinta euros, não negociáveis.
Apesar de tentarmos regatear, lá fomos
para o terminal, onde, por cerca de dois euros, apanhamos o autocarro para Casablanca, numa viagem que
durou uma hora e meia. Dispensámos a visita a Rabat por falta de tempo, e por termos lido que não era a cidade mais interessante de Marrocos.
Dia 2 –
Acordámos bem cedinho para visitar os principais pontos de interesse de Casablanca, nomeadamente: A Mesquita
Hassan II, a mais alta e uma das maiores do mundo; Os edifícios
com arquitectura Art Déco, do tempo da colonização
francesa, e a praça Mohamed V, e a antiga Medina. No final do dia, apanhámos o Tram (metro de superfície) para a estação
de comboios, onde nos esperava o comboio que, por onze euros, em três horas e
meia nos levou para Meknés.
Acordámos bem cedinho para visitar os principais pontos de interesse de Casablanca, nomeadamente: A Mesquita
Hassan II, a mais alta e uma das maiores do mundo; Os edifícios
com arquitectura Art Déco, do tempo da colonização
francesa, e a praça Mohamed V, e a antiga Medina. No final do dia, apanhámos o Tram (metro de superfície) para a estação
de comboios, onde nos esperava o comboio que, por onze euros, em três horas e
meia nos levou para Meknés.
(Mesquita Hassan II, Casablanca)
Dias 3, 4 e 5 – Visita
aos principais pontos de interesse desta magnífica cidade Imperial, e sua
envolvente: Molay Idriss, povoação localizada cerca de doze
quilómetros de Meknés, fundada por um descendente do profeta Mohamed, também conhecida
como a “Meca dos Pobres”; Volubilis, sítio arqueológico do período romano,
extremamente bem preservado, classificado como património da Humanidade; A Medina Antiga, o Palácio Imperial do Moulay Ismail, o fundador da
cidade, a Madraça Bu Inania ou o a Porta Bab Mansour, foram outros dos locais que visitámos,
de acordo com as indicações do Lonely Planet. De assinalar a Riad de sonho,
onde ficámos alojados, mas esse é um tema para um próximo post. No final do último dia, partimos, de comboio, para Fez. O
bilhete custou sete euros e a viagem demorou uma hora.
O sistema de transportes públicos marroquino é excelente, e bem mais seguro do
que alugar um automóvel.
aos principais pontos de interesse desta magnífica cidade Imperial, e sua
envolvente: Molay Idriss, povoação localizada cerca de doze
quilómetros de Meknés, fundada por um descendente do profeta Mohamed, também conhecida
como a “Meca dos Pobres”; Volubilis, sítio arqueológico do período romano,
extremamente bem preservado, classificado como património da Humanidade; A Medina Antiga, o Palácio Imperial do Moulay Ismail, o fundador da
cidade, a Madraça Bu Inania ou o a Porta Bab Mansour, foram outros dos locais que visitámos,
de acordo com as indicações do Lonely Planet. De assinalar a Riad de sonho,
onde ficámos alojados, mas esse é um tema para um próximo post. No final do último dia, partimos, de comboio, para Fez. O
bilhete custou sete euros e a viagem demorou uma hora.
O sistema de transportes públicos marroquino é excelente, e bem mais seguro do
que alugar um automóvel.
(Volubulis, Meknés)
(Moulay Idriss, Meknés)
Dias 6, 7 e 8 – Apanhei uma
gastroenterite gigante, ficámos num Riad horrível, com o maior vigarista do
mundo como dono, e o maor desafio destes dias foi permanecer de pé, sem ir
parar a um hospital marroquino. Entre um vómito e outro lá visitámos a gigante
e confusa Medina de Fez e as anarias (locais com um cheio horrível onde
se trata o couro). Muito ficou por ver, mas confesso que foi a cidade que menos
gostei, talvez pela doença e pelo alojamento miserável. De salientar que é o spot onde se pode comprar o melhor e
mais barato artesanato de Marrocos.
gastroenterite gigante, ficámos num Riad horrível, com o maior vigarista do
mundo como dono, e o maor desafio destes dias foi permanecer de pé, sem ir
parar a um hospital marroquino. Entre um vómito e outro lá visitámos a gigante
e confusa Medina de Fez e as anarias (locais com um cheio horrível onde
se trata o couro). Muito ficou por ver, mas confesso que foi a cidade que menos
gostei, talvez pela doença e pelo alojamento miserável. De salientar que é o spot onde se pode comprar o melhor e
mais barato artesanato de Marrocos.
(Medina de Fez)
Dias 8, 9 e 10 – Fomos
salvos do “Inferno de Fez” pela agência Marocco In Tour, cujos guias, Mohamed e
Mustapha, nos trataram como reis. A viagem privada valeu cada cêntimo. Visitámos
Ifrane, a “Suíça Marroquina”, e fomos transportados, por Errachidia e pela estrada do Oásis das “Mil Palmeiras”, Património da Humanidade, até Merzougha, a “Porta do Sahara”. Ficámos num Kasbah maravilhoso, dormimos no deserto,
junto à fronteira com a Argélia, em Erg Chebbi, na melhor experiência da minha vida, tal como
descrevi neste post, e tivemos oportunidade de conviver com os Berberes. Foi
absolutamente inesquecível.
salvos do “Inferno de Fez” pela agência Marocco In Tour, cujos guias, Mohamed e
Mustapha, nos trataram como reis. A viagem privada valeu cada cêntimo. Visitámos
Ifrane, a “Suíça Marroquina”, e fomos transportados, por Errachidia e pela estrada do Oásis das “Mil Palmeiras”, Património da Humanidade, até Merzougha, a “Porta do Sahara”. Ficámos num Kasbah maravilhoso, dormimos no deserto,
junto à fronteira com a Argélia, em Erg Chebbi, na melhor experiência da minha vida, tal como
descrevi neste post, e tivemos oportunidade de conviver com os Berberes. Foi
absolutamente inesquecível.
(Ifrane, a “Suiça Marroquina”. Parece mentira, mas é verdade)
(Merzougha, a “Porta do Sahara”)
(Nós e os camelos)
Dias 10, 11 e 12 – Saímos de
Merzougha pela manhã e percorremos a região de Rissani até às famosas
“gargantas” marroquinas, as Tondra
e as Dadés Gorges.
Estas enormes paredes localizadas nas
montanhas do Atlas, perfeitas
para a prática de escalada, são de uma beleza de cortar a respiração. A
Marocco In Tour alojou-nos num hotel de luxo, no topo das montanhas, numa
experiência que nos fez esquecer o desastre de Fez [passo a redundância].
Merzougha pela manhã e percorremos a região de Rissani até às famosas
“gargantas” marroquinas, as Tondra
e as Dadés Gorges.
Estas enormes paredes localizadas nas
montanhas do Atlas, perfeitas
para a prática de escalada, são de uma beleza de cortar a respiração. A
Marocco In Tour alojou-nos num hotel de luxo, no topo das montanhas, numa
experiência que nos fez esquecer o desastre de Fez [passo a redundância].
(Tougha El Oulia, na base das montanhas)
Dia 12 – Saída das gargantas, passeio por Skoura e visita ao inesquecível “Estúdio da Atlas”, em Ouarzazate, palco de filmes míticos como: “A Joia do Nilo”, “Múmia 2”, “Asterix e Obelix, Missão Cleopatra”, ou a famosa série “Game of Thrones”. Lembram-se de Astapor e Yunkai, as cidades conquistadas pela Khaleesi? Pois. Essas mesmo. Visitámos “Ait-Ben-Haddou, o famoso Kasbah Património da Humanidade. Na descida do Atlas, passámos pela cooperativa do Argan para comprar óleo, sabonetes, mel, e produtos para o cabelo. Não foram baratos, mas são de grande qualidade.
(Cenário do Filme: “Asterix e Obelix, Missão Cleópatra)
Dias 12, 13 e 14: Chegada a Marraquexe, onde ficámos no magnífico Riad de uma
portuguesa, bem no centro da Medina. Jantámos na famosa praça, Património da
Humanidade, Jemaa El-Fna, palco de um mega mercado noturno de comida. Diariamente,
é animada por dezenas de espetáculos de rua, sendo um dos meus locais
preferidos no mundo inteiro. Como estávamos perto do fim da viagem, optámos por descansar um
pouco, mas, ainda assim, visitámos o Museu
de Marraquexe, o Museu Dar Si Said, e a Madrassa. Aproveitamos, também, para
fazer as últimas compras, o que é pouco aconselhável, já que, por ser uma
cidade muito turística, os preços são abusivos.
portuguesa, bem no centro da Medina. Jantámos na famosa praça, Património da
Humanidade, Jemaa El-Fna, palco de um mega mercado noturno de comida. Diariamente,
é animada por dezenas de espetáculos de rua, sendo um dos meus locais
preferidos no mundo inteiro. Como estávamos perto do fim da viagem, optámos por descansar um
pouco, mas, ainda assim, visitámos o Museu
de Marraquexe, o Museu Dar Si Said, e a Madrassa. Aproveitamos, também, para
fazer as últimas compras, o que é pouco aconselhável, já que, por ser uma
cidade muito turística, os preços são abusivos.
(Jemaa El-Fna, Marraquexe)
Dia 14: Visita a Essauira, cujo trajeto foi feito de autocarro a partir de
Marraquexe. Por cerca de catorze euros, o trajeto durou três horas e o
transporte era muito confortável. A cidade, berço da ocupação portuguesa de
Marrocos no século XV, é bonita e merece a visita, mas um dia é suficiente.
Para os amantes de arte de rua, este é sem dúvida o melhor local para compras.
O almoço de peixe marisco fresco junto ao porto de pesca é, também, altamente
recomendado.
Marraquexe. Por cerca de catorze euros, o trajeto durou três horas e o
transporte era muito confortável. A cidade, berço da ocupação portuguesa de
Marrocos no século XV, é bonita e merece a visita, mas um dia é suficiente.
Para os amantes de arte de rua, este é sem dúvida o melhor local para compras.
O almoço de peixe marisco fresco junto ao porto de pesca é, também, altamente
recomendado.
(Essauira)
Dia 15: Partida para Lisboa,via Madrid, onde pernoitámos
no Aeroporto de Barajas.
no Aeroporto de Barajas.
Fotos: Wolf at The Door