Ontem senti-me envergonhada.
Profundamente triste e envergonhada. Após
dois anos de afastamento, voltei ao voluntariado, nomeadamente à recolha e
distribuição de alimentos pelas famílias carenciadas. A minha alma sentia falta
de fazer algo de bom pelos que mais precisam. Infelizmente, por motivos de
ordem múltipla e variada, tive que deixar. Mas quis o destino que voltasse. E
foi um choque. Já não estava preparada para ver… aquilo que toda a gente vê,
mas ignora, olhando para o lado. Senti-me envergonhada porque perdemos tanto
tempo com assuntos totalmente irrelevantes, quando há quem, mesmo ao nosso lado,
viva em condições pouco dignas, com dificuldades extremas. E são poucos os que
ajudam. Não estou a falar dos parasitas, subsidio -dependentes que não querem
fazer nenhum. Mas de idosos apanhados pelas vicissitudes da vida, cuja reforma
mal dá para os medicamentos. Se todos fizermos a nossa parte, talvez as coisas
mudem. Fica a reflexão.
Profundamente triste e envergonhada. Após
dois anos de afastamento, voltei ao voluntariado, nomeadamente à recolha e
distribuição de alimentos pelas famílias carenciadas. A minha alma sentia falta
de fazer algo de bom pelos que mais precisam. Infelizmente, por motivos de
ordem múltipla e variada, tive que deixar. Mas quis o destino que voltasse. E
foi um choque. Já não estava preparada para ver… aquilo que toda a gente vê,
mas ignora, olhando para o lado. Senti-me envergonhada porque perdemos tanto
tempo com assuntos totalmente irrelevantes, quando há quem, mesmo ao nosso lado,
viva em condições pouco dignas, com dificuldades extremas. E são poucos os que
ajudam. Não estou a falar dos parasitas, subsidio -dependentes que não querem
fazer nenhum. Mas de idosos apanhados pelas vicissitudes da vida, cuja reforma
mal dá para os medicamentos. Se todos fizermos a nossa parte, talvez as coisas
mudem. Fica a reflexão.