2014 foi, sem dúvida, o ano do Lobo. Porquê? Porque foi o momento em que tive a coragem de reavivar o blog, há muito moribundo. Na verdade o Lobo nunca deixou de estar “à Porta”, mas jazia em coma, quase morto. Mesmo desagradando a alguns, nunca perdi o Norte. Comprei guerras, ganhei sorrisos, ri, chorei, e não me arrependo. As alegrias que me tem dado superam tudo. Até porque não sou pessoa de desistir nem de virar costas a um desafio. Com ele tenho aprendido muito. Quase diariamente recebo elogios, insultos, críticas justas e construtivas, que me fizeram chegar a uma grande conclusão: “o caminho faz-se caminhando”. E a prova disso são as estatísticas: o Lobo está a ganhar um espaço cada vez maior na Blogosfera. E vai estar em grande em 2015. Afinal, o que seria de mim sem os meus queridos 5.75 leitores? 2014 foi, também, o ano da mudança: perdi lastro, adoptei o Gugu, descobri que, aos 32 anos, é maravilhoso ser dona da minha vida. Sem merdas, sem medos, sem explicações. A família e os amigos ganharam uma importância ainda maior. São tudo o que tenho, e responsáveis por tudo o que sou. O trigo foi separado do joio e ficou quem realmente importa. Aprendi a poupar, a gerir recursos de forma racional, e que um par de sapatos são a segunda coisa mais importante, e não a coisa mais importante. Em 2014 a vida deu-me algumas lições: as aparentes desgraças, na realidade foram uma mensagem clara do universo para me tornar numa pessoa melhor, mais centrada, mais generosa e menos apegada à materia. A SMS foi recebida e será aplicada, na íntegra, em 2015. Isto tudo para vos dizer, meus queridos, que estão consolidadas as bases para desfrutar em pleno o grande ano que se avizinha. Vamos ser felizes, sem medos, sem enganos e sem merdas. Danem-se as más lingas e bora fazer o que nos der na real gana. Afinal, vida só há uma e morremos no fim.
Arqueóloga, viajante, apaixonada por sabores. Ler mais »