Caros 5.75 leitores, Natal que é Natal, tem que ter, obrigatoriamente, os típicos doces fritos. Apesar de as receitas variarem de acordo com as regiões do país, não deixam, por isso, de ser tradicionais e importantes para as nossas celebrações. Por exemplo, na sua “Gastronomia Tradicional Portuguesa”, Maria de Lurdes Modesto, partilha a a receita de coscorões da Beira Baixa e diz, perentoriamente, que é um erro grosseiro chamar coscorões às filhoses em forma de flor.
Na minha família paterna, que é originaria de Sesimbra, com influências da margem norte do Tejo e do Minho, era a minha avó quem dirigia a preparação dos coscorões. “Comecei a fazê-los quando o teu pai e os teus tios eram crianças porque comiam e não sujavam a roupa”, contava. Desde o seu desaparecimento físico, felizmente, a minha tia e uma prima continuaram a tradição, contudo, devo confessar, que nunca participei mas que sempre contribuí para os acertos no sabor.
Este ano, tive oportunidade de ajudar na preparação dos coscorões com a outra parte da família, e vieram-me à cabeça as memórias da infância, e de como uma taça cheia desaparecia, em menos de nada, pelo que partilho, convosco, a receita tradicional.
Apesar de dar algum trabalho, vão perceber que vale a pena e que é uma excelente oportunidade para partilhar com a família e amigos. Por isso, 5.75 leitores, experimentem porque vão ficar (muito) felizes (e gordos) com o resultado. Palavra de #lobo.
Ingredientes
Preparação - Bimby
Preparação - Fogão