Quando a minha amiga Guilhim, do blog Ver(de)Agua,
me revelou o mais recente talento da música
ligeira alternativa portuguesa [vulgo música PIMBA], o Lobo nem queria
acreditar na verdadeira pérola que desfilava perante os seus olhos. De Seu nome
artístico Anna Santiago, esta jovem talentosa [vejam o vídeo e
depois diga-me se a moça não é digna desta designação, já que “Arte” não lhe
falta. O Único problema é que, se calhar, não é assim tão jovem], faz um cover fantástico
e espetacular do hit da Lady Gaga com a Beyonce – Telephone. Se
a querida da Anna não cantasse em português, mal daríamos pela
diferença. Ahh, por isso, e porque a moça se assume como uma verdadeira “Viúva
Negra” do nosso panorama artístico [e também porque não sabe cantar]. Em
bom rigor, ninguém a pode acusar de falta de sinceridade. Muito
combalida, a nossa Anninhas, acabada de enterrar o 56564654756º
esposo [qual Érica do SS4, só que em regime de: tudo incluído],
grita [ou tenta cantar] aos sete ventos, que este já se foi, mas que não há
problema: Já está à procura de outro otário para lhe pagar as contas. Ou seja,
o que as outras fazem pela calada, a nossa pequena faz aos olhos de todos.
Pessoalmente, não vejo nada de errado nisto, até porque a honestidade é algo
que o Lobo muito aprecia na raça humana.
Para as más-línguas, a nossa
diva também tem resposta: Só está a fazer o que a mãe lhe ensinou. Afinal, a
tradição ainda é o que era. Ou julgavam que era só o “Azeite Galo”? Pouco dada
a bens materiais, a nossa Anna só quer “dar o seu melhor,
encontrar mais um marido que tenha dinheiro e que a faça sonhar. Que lhe pague
as contas, joias, roupas e verniz”. Pelo ar da moça, a coisa até deve sair
barata ao futuro esposo. Trapinhos da Bershka, Louis Vuitton da
“Feira de Carcavelos”, e verniz a um euro do chinês, chegam para fazer a festa.
Se, no fim, o marido não ganhasse um saco preto de corpo inteiro, até seria um
excelente negócio.
E a nossa estrela também é uma rapariga
generosa. Ela partilha, com as mais tímidas, detalhes das técnicas por si
empregues na demanda da “Caça ao Marido”. E atentem nisto, minhas queridas,
porque é um ensinamento para a vida: o mais importante é a indumentária: «um
baton perfeito para os lábios brilhar. Um vestido justo vai os pés a delirar (???)
[…] e uns altos bem altos para poder ser feliz. Meias elegantes para […]».
[Acreditem que o Lobo esmerou-se, mas como mal se percebe o que a moça sibilia canta,
a tarefa da transcrição não se revelou fácil]. Contudo, Anna é
modesta, e tem consciência que a tarefa não é fácil, terminando com um
desabafo: “Isto é difícil arranjar um homem de jeito, vestido a preceito
para dormir no meu leito”. “Como nós te entendemos, minha querida”,
desabafam as minhas 5.75 leitoras, neste momento.
A abrilhantar todo este cenário, importa
referir alguns geniais apontamentos:
– O início da música, em que a nossa
estrela dança alegremente no cemitério, como se estivesse numa matiné da
“Cleópatra” [esse magnífico estabelecimento de renome, localizado a Sul do Tejo];
– Os cenários e as inúmeras indumentárias
usadas ao longo do clip deixam-me na dúvida se estou a ver um
episódio do Dallas ou um filme porno dos anos 90 [não que o
Lobo tenha visto tais coisas, mas ouviu dizer].
– As notas usadas no minuto 3:36, são
mesmo euros e não fotocópias, o que me leva a crer que a realidade não anda
distante da ficção.
– Ainda alimentei a esperança que o carro
utilizado no final fosse um AUDI, mas, afinal, era um Volkswagen. Afinal,
a factura da sorte não saiu à nossa diva, o que quer dizer que o Senhor da
Funerária pode continuar a esfregar as mãos.
– Gosto especialmente das últimas cenas.
Desde a camilha [ADORO esta palavra, está ao nível do guichet],
com flores estampadas, a condizer com a colcha da cama e os
cortinados [voltem anos 90, e tragam convosco os “Jogos Sem
Fronteiras”] , passando pela máscara dourada do candidato a esposo, e
terminando na farpela usada pela moça, é tudo genial e espectacular.
Contudo, ficou uma dúvida no ar: às tantas não se percebe se Anna é apenas uma jovem viúva à procura do 868906980678976º esposo, ou uma
senhora de virtude fácil, que oferece conforto a cavalheiros, a troco de alguns
euros. Seja como for, és brilhante, força, o Lobo é teu fã. “Vai Anna | Go Anna”. A nação está contigo.
me revelou o mais recente talento da música
ligeira alternativa portuguesa [vulgo música PIMBA], o Lobo nem queria
acreditar na verdadeira pérola que desfilava perante os seus olhos. De Seu nome
artístico Anna Santiago, esta jovem talentosa [vejam o vídeo e
depois diga-me se a moça não é digna desta designação, já que “Arte” não lhe
falta. O Único problema é que, se calhar, não é assim tão jovem], faz um cover fantástico
e espetacular do hit da Lady Gaga com a Beyonce – Telephone. Se
a querida da Anna não cantasse em português, mal daríamos pela
diferença. Ahh, por isso, e porque a moça se assume como uma verdadeira “Viúva
Negra” do nosso panorama artístico [e também porque não sabe cantar]. Em
bom rigor, ninguém a pode acusar de falta de sinceridade. Muito
combalida, a nossa Anninhas, acabada de enterrar o 56564654756º
esposo [qual Érica do SS4, só que em regime de: tudo incluído],
grita [ou tenta cantar] aos sete ventos, que este já se foi, mas que não há
problema: Já está à procura de outro otário para lhe pagar as contas. Ou seja,
o que as outras fazem pela calada, a nossa pequena faz aos olhos de todos.
Pessoalmente, não vejo nada de errado nisto, até porque a honestidade é algo
que o Lobo muito aprecia na raça humana.
diva também tem resposta: Só está a fazer o que a mãe lhe ensinou. Afinal, a
tradição ainda é o que era. Ou julgavam que era só o “Azeite Galo”? Pouco dada
a bens materiais, a nossa Anna só quer “dar o seu melhor,
encontrar mais um marido que tenha dinheiro e que a faça sonhar. Que lhe pague
as contas, joias, roupas e verniz”. Pelo ar da moça, a coisa até deve sair
barata ao futuro esposo. Trapinhos da Bershka, Louis Vuitton da
“Feira de Carcavelos”, e verniz a um euro do chinês, chegam para fazer a festa.
Se, no fim, o marido não ganhasse um saco preto de corpo inteiro, até seria um
excelente negócio.
generosa. Ela partilha, com as mais tímidas, detalhes das técnicas por si
empregues na demanda da “Caça ao Marido”. E atentem nisto, minhas queridas,
porque é um ensinamento para a vida: o mais importante é a indumentária: «um
baton perfeito para os lábios brilhar. Um vestido justo vai os pés a delirar (???)
[…] e uns altos bem altos para poder ser feliz. Meias elegantes para […]».
[Acreditem que o Lobo esmerou-se, mas como mal se percebe o que a moça
a tarefa da transcrição não se revelou fácil]. Contudo, Anna é
modesta, e tem consciência que a tarefa não é fácil, terminando com um
desabafo: “Isto é difícil arranjar um homem de jeito, vestido a preceito
para dormir no meu leito”. “Como nós te entendemos, minha querida”,
desabafam as minhas 5.75 leitoras, neste momento.
referir alguns geniais apontamentos:
estrela dança alegremente no cemitério, como se estivesse numa matiné da
“Cleópatra” [esse magnífico estabelecimento de renome, localizado a Sul do Tejo];
usadas ao longo do clip deixam-me na dúvida se estou a ver um
episódio do Dallas ou um filme porno dos anos 90 [não que o
Lobo tenha visto tais coisas, mas ouviu dizer].
mesmo euros e não fotocópias, o que me leva a crer que a realidade não anda
distante da ficção.
utilizado no final fosse um AUDI, mas, afinal, era um Volkswagen. Afinal,
a factura da sorte não saiu à nossa diva, o que quer dizer que o Senhor da
Funerária pode continuar a esfregar as mãos.
Desde a camilha [ADORO esta palavra, está ao nível do guichet],
com flores estampadas, a condizer com a colcha da cama e os
cortinados [voltem anos 90, e tragam convosco os “Jogos Sem
Fronteiras”] , passando pela máscara dourada do candidato a esposo, e
terminando na farpela usada pela moça, é tudo genial e espectacular.
senhora de virtude fácil, que oferece conforto a cavalheiros, a troco de alguns
euros. Seja como for, és brilhante, força, o Lobo é teu fã. “Vai Anna | Go Anna”. A nação está contigo.
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