Quando o meu irmão vivia na Holanda, país onde tirou o mestrado, e acabou por ficar, durante um ano, a dar aulas, ia visita-lo regularmente. À bom tuga, fazíamos compras no supermercado, já que os preços dos restaurantes eram/são impossíveis. Uma vez que adoro pôr o nariz em tudo, fiquei super curiosa, ao perceber que, na secção da carne, algumas embalagens tinham um rótulo diferente, com a referência “Halal”. Ao questionar o significado, foi-me respondido que, de acordo com a lista de alimentos, e respectiva forma de preparação, contida no Corão, Halal quer dizer “permitido”. No caso da carne, não obstante as espécies proibidas, tais como porco, cão, serpente ou macaco, os animais devem ser mortos de acordo com um método específico, de forma a impedir o consumo de sangue, que está, igualmente, interdito. O abate só pode se executado por muçulmanos, e, a frase: “Em nome de Alá, o mais bondoso, o mais Misericordioso”, deve ser proferida antes do acto. Em seguida, é efectuado um corte na carótida, e o animal, ainda vivo, deixado a sangrar, suspenso pelas patas traseiras, sendo, em seguida, decepado de um só golpe. O objectivo, é o de as doenças contidas no fluxo sanguíneo não serem transmitidas através da carne. Até agora, não encontrei nenhum tipo de carne Halal à venda, que não o frango. Nunca experimentei, pelo que não faço a menor ideia se o sabor é diferente. O preço é de € 3,79 Kg, caso estejam interessados em adquirir.
Arqueóloga, viajante, apaixonada por sabores. Ler mais »
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