O Verão é, por tradição, a época do
ano mais procurada pelos portugueses para viajar. “Ir para fora cá dentro”, ou “Ir
pregar para outra freguesia lá fora”, são hábitos que, mesmo apesar da crise, se
têm mantido. Por outro lado, o vasto leque de companhias aéreas Low Cust tem contribuído, de forma
incontornável, para a democratização
das viagens às grandes capitais europeias, sendo a oferta cada vez mais vasta,
a preços muito acessíveis. No entanto, as agências continuam a assumir um papel importante no que toca às férias do tuga, que prefere ter a “papinha toda feita” ao invés de se dar ao trabalho de marcar e poupar
uns euros valentes.
O Lobo, que, sempre que pode, vai laurear a pevide para o estrangeiro [onde quer que esse mítico lugar fique], raramente dá dinheiro a ganhar aos
amigos das agências, e passo a explicar os motivos:
- Para a maior parte dos destinos poupa-se um dinheirão a marcar a viagem
por nós. Muitas vezes, o valor chega a ser três ou quatro vezes inferior. - Temos um leque muito mais vasto de opções, ao nível da flexibilidade
de horários, da escolha do tipo de alojamento, dos circuitos que pretendemos
fazer, sem termos que nos sujeitar ao pacote estipulado pela agência. - Os sites de reservas
de voos e de hotel são muito fáceis de utilizar, e, caso o nosso cartão de
crédito não tenha o plafom necessário, podemos fazer um MBNET ou
um Paypal. - Existem diversos sites direcionados para o viajante, que nos dão dicas preciosas sobre gastronomia,
divertimento, transportes, circuitos, locais a visitar, etc., o
que nos permite dispensar os guias turísticos. - Caso pretendamos alugar carro, é possível fazê-lo no momento da
marcação do voo, o qual é, em geral, mais barato e pode ser levantado no
Aeroporto.
espertinho, porque é que não explica como se fazem as tais marcações?” Então,
abram bem esses ricos olhinhos, e vejam como é que se trabalha:
- Escolher o local a visitar com
a maior antecedência possível, e definir um budget.
[Em teoria, quanto maior for a antecedência da marcação, mais
barata será a viagem]. - Ter em atenção que, em geral,
destinos “paradisíacos” como: Cabo Verde; Punta Cana; Maldivas; México e outros
congéneres, são muito mais baratos quando marcados através da agência. - Verificar Portal das Comunidades Portuguesas se é necessário tirar visto para o país em questão, e
com que antecedência. - Verificar se existe necessidade
de fazer uma consulta na Medicina do Viajante . - Consultar guias on line viajantes,
como o Lonely Planet ou o WikiTravel. Estes sites dão dicas muito importantes sobre os circuitos de visita, gastronomia, clima, vida nocturna, cuidados a ter, etc.. - Verificar o preço de um “pacote”
semelhante numa agência de viagens. - Verificar a disponibilidade dos
voos em sites como o SkyScanner [o meu preferido] ou o Rumbo. Tenham em atenção que segundas e quartas-feiras são os dias mais baratos da semana para voar, e sexta e Domingo os mais caros. - Pesquisar alojamento, consoante o
budget. Se quiserem um hotel com mais
estrelas, o Booking é, sem dúvida, a melhor opção. Se procurarem uma solução low cust, podem fazê-lo em Hostelworld ou Bedandbreakfast, que são excelentes. Os sites permitem pesquisar
alojamento em função do preço ou da pontuação dada pelos hóspedes. Eu prefiro
esta segunda opção, mas só confio em locais com mais de 100 comentários. Em qualquer
dos casos, é essencial ver a distância em relação ao centro da cidade, para não
haver custos adicionais com transporte.
divertem à grande.“Have a Safe Trip”.
Dicas muito boas.
Com certeza vai ajudar muita gente que fica meio perdido na hora de planejar uma viagem.
Beijos
mizysouza.blogspot.com.br