Em conversa com várias amigas do coração
[onde
é que anda o bonequinho piroso?],
concluí que, no maravilhoso mundo das relações amorosas, as mulheres na faixa
etária dos “30as” são as “presas” mais difíceis de agarrar. Esta minha
perspicaz e espetacular conclusão [especulação] advém do facto de, passadas [mais
de] três décadas de
vida, já praticamente toda a gente se tornou independente e ganhou um sem
número de hábitos, barreiras, e manias difíceis de alterar. Já dizia o outro: “O
Hábito é uma segunda natureza”. Além do mais, à medida que o tempo passa, as
defesas emocionais vão aumentando. Já todas nós tivemos mais desgostos do que queríamos
e embarcamos em mais banhadas do que devíamos, pelo que não nos deixamos
impressionar facilmente. O tempo de acreditar no “Príncipe Encanto” e na “Alegre
Casa na Pradaria” já [quase que] passou. Por outro lado, ainda não temos medo de ficar
velhas e sozinhas. Ou, se temos, não admitimos. Assim sendo, estamos mais
empenhadas em manter os trastes à distância do que em encontrar alguém capaz.
Não queremos abdicar da vida concebida, na medida perfeita, para “um grupo de um”.
Não queremos deixar de viajar, de sair à noite, de jantar com os amigos. Não
queremos abdicar do ginásio, das idas às compras, dos momentos fúteis, em função
de um marmanjo qualquer, correndo o risco de voltar a falhar. Em nossas casas, o
closet já está a abarrotar. Não há
espaço para boxers e peúgas. Nem uma gaveta. Um dia, certamente, vamo-nos
arrepender destas opções. De não termos arranjado um filho, um marido, um
companheiro. Mas, às vezes, simplesmente “it’s not meant to be”. E mais vale aceitar, tranquilamente, este
facto, do que andar a aturar merdas de um palhaço qualquer só para não estarmos
sozinhas. Aos trinta, este ponto de vista reúne algum consenso. Questiono-me se
aos quarenta continuará a ser assim.
[onde
é que anda o bonequinho piroso?],
concluí que, no maravilhoso mundo das relações amorosas, as mulheres na faixa
etária dos “30as” são as “presas” mais difíceis de agarrar. Esta minha
perspicaz e espetacular conclusão [
de
vida, já praticamente toda a gente se tornou independente e ganhou um sem
número de hábitos, barreiras, e manias difíceis de alterar. Já dizia o outro: “O
Hábito é uma segunda natureza”. Além do mais, à medida que o tempo passa, as
defesas emocionais vão aumentando. Já todas nós tivemos mais desgostos do que queríamos
e embarcamos em mais banhadas do que devíamos, pelo que não nos deixamos
impressionar facilmente. O tempo de acreditar no “Príncipe Encanto” e na “Alegre
Casa na Pradaria” já [quase que] passou. Por outro lado, ainda não temos medo de ficar
velhas e sozinhas. Ou, se temos, não admitimos. Assim sendo, estamos mais
empenhadas em manter os trastes à distância do que em encontrar alguém capaz.
Não queremos abdicar da vida concebida, na medida perfeita, para “um grupo de um”.
Não queremos deixar de viajar, de sair à noite, de jantar com os amigos. Não
queremos abdicar do ginásio, das idas às compras, dos momentos fúteis, em função
de um marmanjo qualquer, correndo o risco de voltar a falhar. Em nossas casas, o
closet já está a abarrotar. Não há
espaço para boxers e peúgas. Nem uma gaveta. Um dia, certamente, vamo-nos
arrepender destas opções. De não termos arranjado um filho, um marido, um
companheiro. Mas, às vezes, simplesmente “it’s not meant to be”. E mais vale aceitar, tranquilamente, este
facto, do que andar a aturar merdas de um palhaço qualquer só para não estarmos
sozinhas. Aos trinta, este ponto de vista reúne algum consenso. Questiono-me se
aos quarenta continuará a ser assim.